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Cartilha Informativa na Área de Deficiência Visual

A Biblioteca Pública do Paraná promoveu no dia 4 de maio o lançamento da Cartilha Informativa na Área de Deficiência Visual. Elaborado pelo Instituto Paranaense de Cegos (IPC) em parceria com a seção Braille da BPP, o material traz orientações de convivência com pessoas com deficiência visual.

Na ocasião, o diretor do Instituto Paranaense de Cegos, Enio Rodrigues da Rosa, fez palestra sobre a realidade do atendimento educacional especializado em Curitiba.

Seminário sobre Acesso à Leitura da TECNOBLIND

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Surgida no ano 280 a.C., a biblioteca de Alexandria resistiu, durante 7 séculos, aos saques, às  invasões e incêndios. Os homens de letras e de ciências daquela época reuniram, em um só espaço, o maior acervo cultural da antiguidade. Aquela enorme quantidade de papiro e pergaminho foi fonte instigadora de conhecimento e emoções que propulcionou a evolução da humanidade.

Nos nossos dias vemos o aperfeiçoamento dos ideais dos comtemporâneos de Platão sendo concretizados por meio da digitalização dos acervos das grandes bibliotecas mundiais, a produção bibliográfica sendo comercializada ao mesmo tempo em papel e eeletronicamente, somada ao desenvolvimento de plataformas de armazenamento nas nuvens e os potentes motores de busca.

As pessoas com deficiência visual, entretanto, se deparam com diversas barreiras de acessibilidade no que tange à essa inesgotável fonte de informação, qual seja, o livro. Assim como os papiros precisavam ser desenrolados para serem lidos, o livro digital precisa ser acessado por meio de leitores de telas usados pelas pessoas com deficiência visual.

Desde a mais tenra idade, a criança cega já entra em contato com as limitações decorrentes da falta de acessibilidade em materiais didáticos e de lazer. A produção de uma obra no sistema Braille, a título de exemplo, é cara e laboriosa. As tecnologias digitais tem facilitado o acesso à leitura pelas pessoas com deficiência visual, todavia ainda existem muitos embaraços a serem debelados e, nesse contexto, as discussões são pertinentes e engrandecem a construção da acessibilidade na leitura.

Nessa perspectiva, a Tecnoblind realizará, no dia 26/11/2016, às 14h30, o I Seminário on-line sobre Acesso à Leitura. A interação ocorrerá por meio do Teamtalk e o evento contará com importantes nomes do cenário nacional concernente ao assunto em tela. As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas. Confira a programação.

26/11/2016 – 14h30

  • 14:30 – Breve abertura;
  • 14:40 – A história da digitalização de obras na construção da acessibilidade digital à leitura. – Virgínia Vendramini, professora, poetisa, escultora e tapeceira artística;
  • 14:55 – A compra e os formatos de livros digitais. – Lara Souto Santana, mestra em Letras e Milton Carvalho, publicitário e consultor;
  • 15:10 – O Tratado de Marraqueche e o acesso a leitura. – Volmir Raimondi, Presidente da União Latinoamericana de Cegos – ULAC;
  • 15:25 – As bibliotecas Braille e as transformações promovidas pela tecnologia. – Maria Eunice Suares Barboza, bibliotecária responsável pela Biblioteca Braille de Goiânia;
  • 15:40 – Espaço para perguntas;
  • 16:10 – Encerramento.

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Curitiba já começou a se unir para montar a rede de leitura inclusiva local

Aconteceu em Curitiba a primeira reunião com representantes de instituições como CAP-PR, Sesi, Fesp, Facel, IPC (Instituto Paranaense de Cegos), FCC (Fundação Cultural de Curitiba), Associção Hellen Keller (município de Pinhais) e a Biblioteca Pública do Estado.

Na oportunidade, foi possível trocar experiências e refletir sobre caminhos para fortalecer a leitura inclusiva no Paraná.
As principais demandas que surgiram foram:

– o acesso a arquivos primários junto às editoras para que as universidades possam dispor de bibliografia em formato acessível;
– dicas de como montar um núcleo de acessibilidade em faculdades e universidades;
– necessidade de capacitação de professores e profissionais que trabalham com equipamentos culturais, especialmente as bibliotecas.
– baixo número de usuários com deficiência nas bibliotecas.