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“A Roda de Leitura é uma proposta de acolhimento das diferenças, momento importante para mudar os rumos da educação”

Dia, 26/10/ 2017, conhecemos a Coleção Regionais aqui no Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal do Piauí . A compilação é apresentada em material de excelente qualidade e com temáticas que abrangem uma gama de informações , desde a culinária regional até as informações de turismo de nossa região. A roda de leitura é um momento impar, traz novas possibilidades de se relacionar com o conhecimento, é uma partilha de experiências tanto para o deficiente visual quanto para os demais públicos.
Ao final do evento tivemos a participação de uma contadora de histórias, a Carla Sena, ela conseguiu fazer com que todos os participantes fruíssem daquele momento, as histórias contadas encantou a todos, foi lindo ver a participação e o envolvimento de todos, deixou gostinho de quero mais.

Foto, mulher tateia livro da coleção regionais

Acredito que o maior destaque dessa ação é possibilitar a ampliação do acesso ao livro e a leitura, com destaque para as produções regionais , fato que aumenta a possibilidade de maior conhecimento cultural dos deficientes visuais.

A Roda de Leitura é uma proposta de acolhimento das diferenças, momento importante para mudar os rumos da educação. Acredito que à medida que são oportunizados momentos de compartilhamento de saberes e disponibilizado o acesso a obras como a das Coleções Regionais, mais próximos estamos de uma educação inclusiva. A Fundação Dorina é não apenas mentora e articuladora de importante ação inclusiva, mas é sobretudo, modelo inspirador para que possamos pensar em uma educação que rompa com as fronteiras, que salte os muros acadêmicos e promova interações, que nos aproxime do outro,  enfim, que nos humanize.

Maria Dilma Andrade Vieira dos Santos | Pedagoga do Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal do Piauí

Na foto, alunos, pais e educadores se reunem em frente a Fundação Dorina com os livros da Coleção Regionais.

Coleção Regionais é lançada com o tema Diversidade cultural brasileira e tem sua primeira roda de leitura

Depois de muito trabalho, horas de reuniões e ajustes, lançamos na última semana, aqui na Fundação Dorina Nowill, em São Paulo, a Coleção Regionais, a cultura brasileira acessível a todos. O projeto vai distribuir 63 mil livros (para instituições, organizações, escolas e bibliotecas que atendem pessoas com deficiência visual) em formatos acessíveis e interativos: braile, impressão em fonte ampliada, ilustrações, áudio e digital acessível Daisy, sobre a literatura, folclore, culinária, música e turismo brasileiros. Cada conjunto da coletânea é composto por 21 títulos que expõem a cultura popular nacional. As obras de culinária e folclore são em fonte ampliada e braile; as de literatura tem adaptação para versão em áudio de títulos já existentes no mercado editorial; o de turismo em digital acessível Daisy; e os de música oferecem as informações em fonte ampliada e braile, além de partituras acessíveis.

Com a participação dos membros da Rede Nacional de Leitura Inclusiva mais de 300 organizações que constroem coletivamente ações culturais em todas as regiões brasileiras foram colaboradores e indicaram personagens folclóricos, receitas típicas e músicas de suas regiões.

“A Rede Nacional de Leitura Inclusiva é um projeto da Fundação Dorina tem um papel muito importante na disseminação de conhecimento e garantia do direito à leitura da pessoa com deficiência”, afirma Ana Paula Silva, coordenadora deste projeto. “Além de nortear sobre as demandas de cada região, que muito contribuíram para a construção do projeto, atuam como multiplicadoras locais, disseminam práticas de leitura inclusiva e sensibilizam a sociedade, e ampliam as oportunidades de leitura das pessoas com deficiência visual em todo o Brasil”, explica.

CONFIRA ABAIXO O VÍDEO SOBRE A COLEÇÃO REGIONAIS COM AUDIODESCRIÇÃO:

Círculo cultural

Como forma de estimular a literatura inclusiva, serão realizadas rodas de leitura em 20 municípios brasileiros com a utilização da Coleção. “Cada roda de leitura é desenhada considerando a riqueza e diversidade local, com o apoio dos Grupos de Trabalho da Rede Nacional de Leitura Inclusiva, proporcionará aos participantes uma rica experiência cultural, com livros para leitura sem barreiras à pessoa com deficiência visual, incentivando os presentes a serem promotores e disseminadores da inclusão”, explica Ana Paula Silva.

Na foto, a roda de leitura inclusiva com os convidados, a escritora e os articuladores.

A primeira roda já aconteceu, foi no dia do lançamento, na quarta-feira, 30/08. Quem compartilhou com a gente dessa primeira propagação foi a Biblioteca Maria Firmina dos Reis, temática em Direitos Humanos, da Cidade Tiradentes, extremo leste da capital paulista. A leitura proposta foi umas das mais conhecidas da nossa cultura, Bumba Meu Boi, no círculo a escritora Nireuda Longobardi leu a obra para alunos, pais e educadores, enquanto uma das articuladoras do projeto , Perla Assunção, fazia a audiodescrição e convidou todos os participantes a fechar os olhos e vivenciar essa construção de imagens com palavras.

Na foto, três crianças leem a obra Bumba Meu Boi, livro selecionado para a primeira roda de leitura da Coleção Regionais.

“Foi um momento lindo! Esse projeto abre muitas possibilidades. A mais importante é transmitir a relação livro, leitura e deficiência visual, em seguida, a exploração da leitura sensorial, agora vou conseguir trabalhar a leitura com mais riqueza, utilizando outros sentidos, especialmente por esse mergulho na cultura popular”, finaliza a Charlene Lemos, coordenadora da Biblioteca Maria Firmina.

Aproximando ainda mais a leitura, assim como na história escolhida, a roda acabou em festa, alguns alunos ganharam adereços dos personagens principais da obra e a brincadeira seguiu ao som de Asa Branca, de Luiz Gonzaga.

 

Na sala de brinquedo quatro pessoas estão sentadas no chão em uma atividade. A esquerda uma mulher gesticula, ao centro dois garotos seguram pequenos bonecos, a direita uma mulher expõe um livro aberto. A frente deles um tapete colorido com compõe um cenário. Ao fundo cortinas desenhadas, com gramado, folhas suspensas e uma portinha de cor marrom.

Projeto Mudando a Narrativa – Rio de Janeiro, RJ

A Rede de Leitura Inclusiva participou do projeto Mudando a Narrativa, com a presença de representantes do GT Rio de Janeiro e com a consultoria da Fundação Dorina na construção do modelo de leitura para todos, proposta pelo projeto que promove também ações de incentivo à leitura acessíveis nas Bibliotecas públicas municipais e envolve pessoas com deficiência em todo processo de realização e fruição.

Em uma sala três pessoas estão sentadas em semicírculo. A esquerda o homem fala ao microfone e as duas mulheres o observam.

Exibição de filme e debate – Rio de Janeiro, RJ

Em clima de Paralimpíadas, o Movimento Paratodos, participante ativo do GT RJ, promoveu a apresentação do Filme “Paratodos – Superação é só o começo dessa historia”, seguido de um debate mediado por Ciça Melo – Movimento Paratodos, com Dr. Robson Luis de Bem – ABBR e Ana Paula Silva – Fundação Dorina Nowill.

O evento gratuito foi realizado do Midrash Centro Cultural com a presença de pessoas que se engajaram no tema e propõe uma sociedade mais inclusiva.

Logo Fundação Dorina Nowill

CONCURSO CULTURAL 70 ANOS – FUNDAÇÃO DORINA

A Fundação Dorina Nowill para Cegos lança o “Concurso Cultural 70 anos”, neste 21 de setembro de 2015, o Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência. Essa é uma das ações que antecipam as comemorações de aniversário da instituição, fundada em 11 de março de 1946, por Dorina de Gôuvea Nowill. O objetivo da campanha é envolver pessoas de todo o Brasil na escolha de um slogan que será aplicado em toda a comunicação visual do ano comemorativo. As frases devem ser formadas por até 8 palavras e enviadas até o dia 03 de novembro de 2015 por e-mail ([email protected]), com o assunto “Concurso Cultural 70 Anos”, ou carta para Rua Doutor Diogo de Faria, 558 – Vila Clementino – CEP 04037-001 – São Paulo (SP), A/C Concurso Cultural 70 anos. Uma comissão julgadora irá avaliar as frases enviadas e o vencedor, anunciado no dia 13 de Dezembro de 2015, Dia do Cego, ganhará um smartphone. O slogan será divulgado já aplicado em peças de comunicação no site, fanpage e Revista Falada da Fundação Dorina, além da imprensa.

O regulamento pode ser consultado pelo site: http://www.fundacaodorina.org.br/novidades/novidade/?id=3079&/concurso_cultural_70_anos.

Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos

A Fundação Dorina Nowill para Cegos atua há 69 anos para facilitar a inclusão de crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão, por meio de serviços gratuitos e especializados de reabilitação, educação especial, clínica de visão subnormal e programas de empregabilidade. A instituição é referência na produção de livros e revistas acessíveis nos formatos braille, falado e Daisy, distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência visual e para mais de 2500 mil escolas, bibliotecas e organizações em todo o Brasil. www.fundacaodorina.org.br